sábado, 12 de julho de 2008

ESPIRAL VITAL

ESPIRAL VITAL

Soneto clássico-decassílabo-sáfico-heróico-didático Nº 1738
com rimas alternadas,
Por Sílvia Araújo Motta

Espiral (vi)ve (cur)va, (gi)ra en(tor)no
de algo cen(tral,) ca(mi)nha, (so)be, (des)ce,
triste, re(tor)ce (quan)do (vai) ao (for)no
e a cada (vol)ta (me)de, (sem)pre (cres)ce...

Vida é mis(té)rio, (dor,) sa(bor) a(dor)no!
Traz ale(gri)a e (pran)to ao (ser) que (nas)ce!
Na es(tra)da (cur)va in(di)ca em (seu) re(tor)no:
altos e (bai)xos! (Che)ga,(sai,) pa(de)ce!

Grande espi(ral) do (tem)po (faz) mu(dar,)
mover com (for)ça es(tre)las, (sol,) o (ven)to,
renova o (ci)clo e (tu)do (faz) vi(brar...)

Mas no anti-ho(rá)rio à es(quer)da, (no ou)tro (mun)do,
sem ener(gi)a, a (mor)te (traz) la(men)to,
separa(ção) que (vai) ao (mar) pro(fun)do.
-
Belo Horizonte, 30 de janeiro de 2008.

Nenhum comentário: